A FESTA DO DIVINO...

Festa da igreja católica em que celebra a descida do espírito santo sobre os apóstolos e Maria,mãe de Jesus
 É a festa de pentecostes, que era celebrada 50 dias depois da Páscoa.

Mas em cada região em que é celebrada, ela tem suas particularidades. Até mesmo as datas não são as mesmas da festejada pela igreja. Em Salesópolis ela é sempre festejada na segunda semana de Julho.

SÍMBOLOS DA FESTA DO DIVINO

POMBA: Representa o Divino Espírito Santo. Forma pela qual se manifestou no batismo de Jesus, de acordo com a Bíblia Sagrada.

BANDEIRA: É o símbolo sagrado que representa o Espírito Santo. É sempre na cor vermelha com uma pomba branca no meio. Em algumas cidades a bandeira dos festeiros são maiores.

MASTRO: Símbolo oficial da festa. Nele é ostentada a bandeira do Divino e, tanto a bandeira quanto o mastro, devem ser providenciados pelo capitão da festa.

FESTEIROS E CAPITÃO DE MASTRO: O casal de festeiros é responsável pela festa. O casal de capitões de mastro é o seu auxiliar imediato. Juntos assumem a árdua tarefa de angariar fundos para bancar todos os custos, tomar decisões importantes, assumir compromissos antes e durante a festa do divino.

CORES: O Vermelho simboliza o fogo, forma pela qual, segundo relatos bíblicos, o Espírito Santo se apresentou aos apóstolos e a Virgem Maria no cenáculo. O Branco remete a paz.

Cada um dos dons do divino também tem sua cor:

Azul = Sabedoria

Prata = Entendimento

Verde = Conselho

Vermelho = Fortaleza

Amarela = Ciência
Azul Escuro = Piedade
Roxo = Temor de Deus



SUBIMPÉRIO: Antigamente eram altares montados pelos devotos em casas mais afastadas do centro. Em Salesópolis, teve início no ano de 2004, eles são montados principalmente nas escolas e estabelecimentos públicos. A sua inauguração conta com a presença dos festeiros, foliões, que comandam as orações e cânticos.

REZADEIRAS: A equipe de rezadeiras começam a sua peregrinação pelas casas dos devotos meses antes da festa.
Oram pelos donos das casas e pedem luz e força para os festeiros e capitães. Em Salesópolis teve início em 2005. Elas visitam muitas casas num trabalho abnegado, contribuindo para difundir a devoção ao Espírito Santo.

FOLIÕES: Grupo de cantadores e instrumentistas que tocam na festa do divino, principalmente nas Alvoradas e nos cortejos, após a Celebração Eucarística, indo em direção até o Império.



ENTRADA DOS PALMITOS: Lembra a chegada da população rural à cidade para participar do dia de Pentecostes. Agradece a Deus por mais um ano de boa colheita e de fartura. Hoje, o cortejo é aberto pelos casais de festeiros e capitões do mastro seguidos por grupos folclóricos e dos devotos que entoam cantos em louvor ao Espírito Santo. O cortejo com os carros de bois e charretes ornados com flores vermelhas e brancas. Em Salesópolis é encerrado em frente a Igreja Matriz com a benção dos devotos e animais.



IMPÉRIO: É o altar do Divino, em Salesópolis ele é montado ao lado da Matriz, no centro Pastoral. O altar tem sua decoração renovada a cada ano, é realizado sob a execução de pessoas que trabalham com muita criatividade e devoção. Sua abertura solene é feita pelos festeiros, pároco local, dos devotos e do povo em geral, marcam o início dos festejos, conforme reza a tradição. O império fica aberto durante todo o período dos festejos, para as orações dos devotos.

ALVORADAS: Tem inicio as 5:00hs e percorre as ruas da cidade com os festeiros a frente, seguidos pelos devotos com suas bandeiras. Durante o cortejo reza-se o terço, entoa-se cantos e orações pedindo os dons e as bençãos do Espírito Santo. Na chegada do cortejo após a benção, todo o povo é convidado a tomar um delicioso café com biscoito.

AFOGADO: Em Salesópolis, o afogado é servido após a entrada dos Palmitos aos participantes e ao povo em geral. É um prato feito a base de carne de boi, batata e pirão.

PROCISSÃO: Percorre as principais ruas da cidade, sempre acompanhado pelo pároco, festeiros, devotos com suas bandeiras, grupos folclóricos e povo em geral. Encerra na igreja Matriz onde é celebrada a missa solene e nomeado os novos festeiros.